O diretor-geral do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), Luiz Antonio Pagot, pediu na manhã desta segunda-feira (25) sua demissão do cargo, segundo nota divulgada pelo Ministério dos Transportes.
Em carta ao ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, Pagot solicitou também o cancelamento de suas férias, que iriam até 4 de agosto.
A divulgação do pedido, feita por nota da pasta, atende desejo do Planalto de que Pagot saísse de forma discreta e sem alardes, sem comprometer outros integrantes do governo em denúncias de corrupção e irregularidades no órgão, responsável por obras nas rodovias federais.
Pagot teve seu afastamento determinado pela presidente Dilma Rousseff logo após o surgimento das primeiras denúncias, publicadas pela revista Veja no dia 2 de julho. Desde então, porém, tentava se manter no cargo.
A reportagem relatava uma bronca da presidente sobre o aumento no preço das obras. Por trás dos aditivos, porém, estaria montado nos Transportes um esquema de superfaturamento dos contratos, fraude de licitações e pagamento de propina das empreiteiras e consultorias ao PR, que comanda a pasta.
Apesar da decisão de afastá-lo, Pagot tentou permanecer dizendo que não poderia sair enquanto estivesse de férias, durante julho. Ele foi voluntariamente ao Congresso negar participação em irregularidades e explicar o aumento nos preços.
Suas chances, porém, acabaram depois que a própria presidente confirmou a jornalistas, na última sexta-feira (22), que “sairão todos” do Dnit, no que ela chamou de “reestruturação total” do órgão, o que deve incluir trocas de todo o restante da cúpula e de superintendências nos Estados.
Em carta ao ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, Pagot solicitou também o cancelamento de suas férias, que iriam até 4 de agosto.
A divulgação do pedido, feita por nota da pasta, atende desejo do Planalto de que Pagot saísse de forma discreta e sem alardes, sem comprometer outros integrantes do governo em denúncias de corrupção e irregularidades no órgão, responsável por obras nas rodovias federais.
Pagot teve seu afastamento determinado pela presidente Dilma Rousseff logo após o surgimento das primeiras denúncias, publicadas pela revista Veja no dia 2 de julho. Desde então, porém, tentava se manter no cargo.
A reportagem relatava uma bronca da presidente sobre o aumento no preço das obras. Por trás dos aditivos, porém, estaria montado nos Transportes um esquema de superfaturamento dos contratos, fraude de licitações e pagamento de propina das empreiteiras e consultorias ao PR, que comanda a pasta.
Apesar da decisão de afastá-lo, Pagot tentou permanecer dizendo que não poderia sair enquanto estivesse de férias, durante julho. Ele foi voluntariamente ao Congresso negar participação em irregularidades e explicar o aumento nos preços.
Suas chances, porém, acabaram depois que a própria presidente confirmou a jornalistas, na última sexta-feira (22), que “sairão todos” do Dnit, no que ela chamou de “reestruturação total” do órgão, o que deve incluir trocas de todo o restante da cúpula e de superintendências nos Estados.
No total, 17 servidores já foram demitidos dos Transportes, Dnit e Valec, estatal que cuida das ferrovias. Hoje, dos sete diretores do Dnit, sobraram apenas três na ativa, que devem sair. A expectativa é que o Planalto anuncie novos nomes para o comando do órgão até a semana que vem, quando o Senado volta do recesso.
Para serem efetivados, os indicados precisam ser sabatinados e aprovados pelos senadores na Comissão de Infraestrutura e no plenário da Casa.
Para serem efetivados, os indicados precisam ser sabatinados e aprovados pelos senadores na Comissão de Infraestrutura e no plenário da Casa.
R7
Luiz Antonio Pagot,Diretor do Dnit, não aguenta a pressão e pede pra sair
Reviewed by Francisco Júnior
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16:41
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