Velório de homem que morreu depois de invadir igreja é interrompido pela polícia




O episódio inusitado, ocorrido no Sertão paraibano na segunda-feira (9), no qual um homem invadiu uma igreja, destruiu imagens sacras, agrediu o padre e, logo em seguida, teve um infarto e morreu, ganhou repercussão nacional. A morte de Edmílson Jovino da Silva, de 33 anos, foi abordada pelo G1 nesta quarta (11).

E o fato teve mais um desdobramento inesperado. Edmílson foi levado para o Hospital Regional de Patos, onde já chegou morto. Assim, o hospital não emitiu atestado de óbito, já que não prestou atendimento médico. Ainda assim, a família levou o corpo de Edmílson de volta a Catingueira, onde realizou o velório nesta terça. Mas, a polícia interrompeu o velório e levou o corpo para a Unidade de Medicina Legal (UML) de Campina Grande.

"Tive de fazer isso, pois não havia atestado de óbito. O corpo não foi analisado para sabermos as causas da morte. As testemunhas que estavam na praça disseram que ele passou mal, que teve um infarto, mas não temos comprovação disso”, disse o delegado Hugo Pereira Lucena, que foi ao velório e determinou o encaminhamento do corpo ao IML de Campina, onde será feito o laudo necroscópico.

Entenda o caso

Edmílson invadiu a Igreja de São Sebastião, em Catingueira, durante a missa da noite de segunda, destruiu imagens sacras e agrediu o padre Fabrício Dias Timóteo com uma haste de metal. Quando tentou fugir, foi detido por moradores na Praça da Matriz, em frente à igreja, e entregue à polícia. Neste momento, ele passou mal e desmaiou. Levado ao Hospital Regional de Patos, já chegou lá sem vida.
G1
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