Adeus 2011, bem-vindo 2012. A
passagem de ano em Copacabana, zona sul do Rio, teve de tudo: muita diversão,
muitos shows, muita chuva e aproximadamente dois milhões de pessoas, segundo a
Riotur. Para coroar a noite, o prêmio
de melhor Réveillon do mundo, anunciado pelo secretário de Turismo do Rio
de Janeiro, Antônio Pedro Figueira de Mello.
A festa contou com nomes de peso
no cenário musical, como a sambista Beth Carvalho, o grupo O Rappa, o cantor
Latino e o DJ internacionalmente reconhecido David Guetta, responsável por
preparar o público antes da despedida, que veio ao som da bateria da Beija Flor
de Nilópolis.
A queima de fogos, que durou 16
minutos, teve como tema a sustentabilidade. O show ganhou força com mensagens
de paz, sons da natureza e fundo musical com direito a Beatles.
O espetáculo, entretanto, decepcionou
parte do público. O R7conversou com um grupo de turistas
paulistas que sentiu falta da “sustentabilidade prometida".
Além disso, Carlos Eduardo
Soares, morador da Tijuca (zona norte), se referiu ao seu oitavo Réveillon em
Copacabana como o menos espetacular.
- Não achei tão bonito como das
outras vezes. Ficou devendo.
Por outro lado, muitos turistas
vibraram com a chance de curtir de perto a passagem de ano na zona sul carioca.
Catarinenses, cearenses e paulistas contaram à reportagem doR7 que
a agitação e beleza que encontraram pela frente superavam qualquer barreira. Era
a realização de um sonho, como contou a agente de viagens paulista Michele
Braz, de 24 anos.
- É um prazer enorme. Depois de
tanto tempo trabalhando com isso, enfim consigo curtir. É um dos destinos mais
procurados nesta época.
O DJ David Guetta agitou a
praia de Copacabana na madrugada do dia 1º (Foto: Elisangela Leite / Riotur)
A passagem de ano foi boa
também para os comerciantes, sobretudo os que ficaram ligados na previsão
do tempo e aproveitaram grande oportunidade. O ambulante Joaquim dos Santos, de
42 anos, vendeu todas as capas de chuva em 20 minutos e, segundo ele, os R$ 600
que faturou correspondem a uma semana inteira de trabalho vendendo
refrigerantes, água e cerveja.
Na volta para casa, a festa não
foi tão animada como nas areias da mais famosa praia do Rio de Janeiro. Quem
optou pelo metrô,
se deparou com filas quilométricas, que chegaram a se estender da estação
Cantagalo à rua Barata Ribeiro – distância aproximada de quatro quadras.
Tomar um táxi também não foi
tarefa fácil. Além de correr o risco de encarar tarifas abusivas, o público
tinha de esperar cerca de 40 minutos para conseguir um carro livre.
De acordo com o último boletim
divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil, no início da
madrugada, 237 pessoas foram atendidas nos hospitais de campanha montados na
orla.
R7
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Premiado, réveillon de Copacabana supera chuva e marca Ano-Novo de 2 milhões de pessoas
Reviewed by Francisco Júnior
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10:24
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