MPF divulga nomes de presos na Operação Gasparzinho


A Operação Gasparzinho, deflagrada na quarta-feira (15) pela Polícia Federal (PF), MPF e Controladoria Geral da União (CGU), cumpriu nove mandados de prisão temporária na Paraíba e em São Paulo. Os investigados são os seguintes:

- Ciro Marconi de Araújo Lacerda
- Francisco Marques da Fonseca ou Francisco Ramalho Fonseca
- Gilberto de Souza Rodrigues
- Joelson de Araújo Costa
- Katarina Lucena Cavalcanti
- Manoel Florêncio de Oliveira
- Newdson Ceres Costa Guedes
- Newtson Cleto Costa Guedes
- Patrick Cordeiro Guedes

A operação teve por objeto desarticular organização criminosa especializada em fraudar licitações através da utilização de empresas de fachada. A quadrilha movimentou, segundo dados da CGU, mais de R$ 23 milhões nos últimos três anos, atuando em licitações ocorridas em aproximadamente 35 municípios da Paraíba.

Segundo o procurador da República responsável pelo caso, há provas da existência do fato e indícios suficientes da autoria do delito praticado pelo grupo de fraudadores. Os envolvidos estão sendo investigados e podem ser denunciados pelos crimes de formação de quadrilha, fraudes licitatórias, falsificação e uso de documentos falsos, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro.

Também foram cumpridos mandados de busca e apreensão nas seguintes empresas: Alserv Constutora Ltda., Gima Construções e Incorporações Ltda., CG Construtora e Comércio Ltda., Cordeiro Guedes Construtora e Comércio Ltda., E.M.S. – Empresa de Manutenção Serviços e Construção Ltda., G50 – Serviços Construções e Locação Ltda., Steng – Serviços Técnicos de Engenharia e Arquitetura Ltda e L&D – Lacerda e Duarte Construtora e Serviços Ltda.

Empresas de fachada

A investigação colheu evidências no sentido de que um grupo de empresários estava utilizando empresas de fachada, registradas em nome de terceiros, para fraudar licitações, sonegar impostos e ocultar bens obtidos com o lucro dos crimes cometidos.

Durante os trabalhos também se verificou que, além de 'laranjas/testas-de-ferro', o grupo investigado passou a usar ‘fantasmas’ para prática dos ilícitos. Os ‘fantasmas’ eram pessoas fictícias criadas usando a variação de nomes de pessoas verdadeiras.

Constatou-se que eram obtidos, perante órgãos públicos de mais de um estado da federação, documentos para os aludidos ‘fantasmas’ (como RG, CPF etc.), que passavam a ser utilizados para perpetração de uma série de fraudes, principalmente para movimentar valores e registrar bens usados pela quadrilha, especialmente veículos de alto luxo.

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