Cotas e programas de apoio derrubam mitos e levam educação e futuro a milhares de jovens. C e D já são maioria na universidade
A resposta simples e desanimadora mudou destinos. Início de 1990, salão da Igreja da Matriz,
O episódio levou à criação da Educafro, influente entidade empenhada na democratização do acesso à faculdade pública. A ideia tornou o Rio mais justo e se espalhou pelo Brasil. Nos últimos cinco anos, mais negros entraram na universidade do que em todos os séculos anteriores somados.
Multidão de carentes passou a enxergar brecha no muro da faculdade. Política de cotas, pré-vestibulares comunitários e Programa Universidade para Todos (ProUni), do Governo Federal, criaram novo cenário. As classes C e D se tornaram maioria na universidade: 72,4%. “Diziam que eu, merendeira, filha de lixeiro, não podia fazer faculdade”, conta Therezinha Mello, 71, formada há seis em Serviço Social.
O DIA
Pelo direito de aprender
Reviewed by Francisco Júnior
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16:52
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